quinta-feira, 26 de setembro de 2013

9 comidas saudáveis que fazem mal




                             Todo mundo quer uma vida mais saudável, hoje em dia. Quem não quer comer melhor? Assim, nós corremos as gôndolas dos supermercados e lojas de produtos naturais em busca de alimentos que nos façam bem. Menos gorduras e mais integrais, não é isso? Bem, acontece que alguns desses alimentos ditos “saudáveis” escondem armadilhas nos seus rótulos que qualquer consumidor mais atento pode evitar. Dê uma lida na parte de “ingredientes” das embalagens e você pode ter uma surpresa com alguns produtos. Veja alguns exemplos. 


1. Sucos de frutas

Para diminuir o consumo de refrigerantes, algumas pessoas passaram a comprar suco de frutas em caixinhas. Eles sempre parecem bem naturais e cheios das vitaminas das frutas lá dentro. A verdade é que, embora possam ter um tanto de fruta na composição, a maioria não passa de água, sabores artificiais e açúcar.
Você pode contrargumentar que compra seus sucos com fornecedores especiais, paga muito mais caro por eles e que, portanto, é feito com fruta de verdade. Nesse caso, você também está comprando apenas água com açúcar e um tantinho de vitamina. Acontece que a maior parte já se perdeu para o ambiente ou foi desnaturada simplesmente pela decorrência do tempo em que suco está embalado (qualquer coisa maior do que 4 horas já é problema). No fim das contas, um copo de suco de laranja pode ter a mesma quantidade que outro de refrigerante.
Sem as fibras ou algo “mastigável”, você se arrisca a ingerir a mesma quantidade de açúcar no mesmo curto período de tempo que faria se estivesse bebendo algo completamente artificial. É bem mais seguro você comprar as frutas diretamente. Faça o suco em casa na hora de consumir ou coma a fruta inteira.

2. Farinha integral

A farinha de trigo integral contém mais fibras, que facilitam a sua digestão. Você pode dizer que ela é mais saudável do que a farinha branca. Isso não significa que ela seja saudável… Ambas tem a mesma quantidade de glúten, por exemplo. Os mesmos açúcares, também. Alguns estudos até apontam que em certas quantidades, a fibra do trigo consome o estoque natural de vitamina D no seu organismo. Há até quem relacione com altos índices de colesterol.

3. Isotônicos

As bebidas isotônicas tão apreciadas pelos atletas e praticantes de esportes depois de um treinamento pesado devem repor as quantidades de água e glicose no organismo. Por isso, são feitos basicamente com água, açúcar e eletrólitos, que repõem as quantidades de sódio no organismo.
Dificilmente você precisa de grandes quantidades de açúcar e sódio se não fez exercícios tão intensos. Uma garrafa dessas bebidas pode conter 30 gramas de açúcar. É muito melhor beber apenas um pouco de água ou de água de coco.

4. Óleos vegetais “saudáveis”

Hoje em dia, há muitos óleos que se dizem saudáveis, como os de milho, algodão, canola e semente de girassol. Esses óleos são extraídos de maneira industrial e contém grandes quantidades de ácidos graxos. Muito mais do que nós, humanos, estamos acostumados em nossa evolução. Estamos mais acostumados com as gorduras que são encontradas nas carnes e castanhas.
Comer essas quantidades de gordura, concentradas em óleo, faz mal não importa a natureza do óleo. Lógico que é gostoso e é lógico que eu uso na minha cozinha. Apenas faço isso de forma consciente. Apenas é importante saber que dificilmente você vai encontrar um óleo mais saudável do que outro na prateleira do mercado.
Ah! E todos eles são livres de colesterol, já que essa gordura só existe em animais. Não caia na conversa dos fabricantes.

5. Comidas light

Nas últimas 3 décadas, houve muita propaganda contra as gorduras saturadas. Hoje, já se sabe que elas são perfeitamente inofensivas. Acontece que os fabricantes de comida “light” já dominaram o mercado com seus produtos sem gordura. O problema é que comida sem gordura também é sem gosto.
Para compensar a falta de gosto, os fabricantes são obrigados a encher suas receitas com produtos químicos, adoçantes artificiais e doses cavalares de açúcar. Em poucas palavras, eles retiraram a parte boa (gordura) e substituíram por algo ruim (açúcar).
Se você duvida de mim, vá até o mercado e pegue dois potes de iogurte: um natural e um light. Leia os rótulos e em seguida, decida qual dos dois você prefere lvar para casa.

6. Comida pronta sem glúten

O glúten parece ter virado o grande vilão do início do século. É uma proteína encontrada no trigo, centeio, cevada e alguns outros grãos. Ele faz mal para quem é alérgico e, portanto, é razoável que as embalagens de alguns produtos indiquem sua presença (como a maioria dos biscoitos, por exemplo). Acontece que alguns fabricantes associaram a ausência de glúten a um alimento mais “saudável”.
Sempre que se retira algo que deveria naturalmente compor um alimento, é preciso substituí-lo por outra coisa artificial. Lá se vai a saúde da comida. A substituição mais comum para o glúten são os amidos de batata ou mandioca. Eles podem aumentar os níveis de açúcar da mesma forma que o trigo. Só que você come mais, por sentir menos culpa e achar que a comida é saudável.
Claro que manteiga, carne e outros alimentos não contém glúten naturalmente. São poucos os grãos que contém. Portanto, se um produto precisa anunciar que é livre de glúten (e não simplesmente ter o aviso obrigatório por lei), ele provavelmente faz mal para você.

7. Margarina e manteigas artificiais

Esse é outro efeito colateral da histeria contra a gordura. As margarinas eram cheias de gordura trans. Quando elas também foram relacionadas com problemas de saúde, passaram a conter óleos vegetais processados. A questão é que a manteiga é saudável, mas a margarina não é. Pense bem: quando você já ouviu alguém dizer “seria tão bom se manteiga tivesse um gosto mais parecido com a margarina…” Se você precisa mudar o gosto de algo, tem que ser de forma artificial e aí, começa o problema.
Só começa, pois há muitos outros. Em um amplo estudo, pessoas que consumiam margarina tinham muito mais riscos de doenças do coração do que as que consumiam manteiga. Eu já ouvi dizer que as cadeias de carbono da margarina são tão longas que a próxima etapa seria transformá-las em plástico e que isso pode mesmo acontecer quando esse alimento é processado dentro do nosso organismo.
Por outro lado, a manteiga é uma ótima fonte de vitamina K2 e outros ácidos graxos que fazem bem ao organismo. Irônico, não é mesmo?

8. Barrinhas energéticas

Vale o mesmo que foi dito sobre os isotônicos: provavelmente você não precisa delas. Atletas de alta performance, que consomem muita proteína e açúcar devem repor essas quantidades no organismo rapidamente. Para isso, servem essas barrinhas. A maioria de nós não é atleta de alta performance. Alguns de nós nem sequer somos atletas.
É muito mais saudável comer comida de verdade. Não há nada ali que seu organismo não consiga de outras maneiras. Os ingredientes dessas barrinhas costumam ser açúcar, sabores artificiais e farinha. Você realmente acha que essas coisas podem ser saudáveis em grande quantidade?
Como eu falei sobre os iogurtes: leia os rótulos e escolha o que você prefere levar para casa (e para o seu organismo).

9. Cereais matinais

Ah, o café da manhã. Dizem que é a refeição mais importante do dia. Nada como ingerir um bocado de açúcar, carboidratos refinados e vitaminas sintéticas, não é mesmo? Pois é isso que são os cereais matinais. Os fabricantes, depois, mistural alguns grãos para dar uma aparência saudável e criam embalagens que fazem você se sentir a pessoa mais responsável do mundo. Não se deixe enganar.
Um dos grandes problemas é que você começa o dia com muito açúcar. Mais tarde, quando a taxa de glicose cair, você vai querer comer mais e sentir uma leve melancolia. Castanhas naturais e pão são uma opção mais saudável.
Eu não escrevi esse post porque detesto os fabricantes de alimentos ou porque defendo que você deve comer junk food todos os dias. Realmente não se trata disso. Apenas andei lendo os rótulos de algumas embalagens de mercado fiquei escandalizado com o que vi. Recomendo que você faça a mesma coisa. Na prática, eu compro biscoitos (junk food) e iogurtes (“saudável”) pelo mesmo motivo: eu gosto do paladar. Não me deixo enganar nem por um, nem por outro. Se quero um prato saudável, preparo minha própria comida com ingredientes naturais: legumes, verduras, grãos, carne…
Se você quiser links para os estudos citados neste post, visite o site io9. Foi de lá que eu tirei muito da inspiração para este post aqui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Banana a Milanesa Banana a milanesa é uma receita tão simples, mas fica tã...